sábado, 25 de agosto de 2007

Ola reverências

Considerando-se a Terra não é colônia de férias, mas escola de educação ou alfabetização espiritual do homem, a alimentação zoofágica ainda é justificável, quando ele ainda não passa de um aluno espiritualmente analfabeto. Mas é prejudicial à sua graduação superior comer carne dos seus irmãos inferiores, quando, além de se reconhecer como uma entidade imortal, ainda participa de Movimentos Espiritualistas.

É evidente que Deus não se ofende porque seus filhos espiritualmente analfabetos ainda se rejubilam diante de um prato repleto de Rebotalhos Sangrentos provindos do Massacre do infeliz animal. O fato de o homem libertar-se ou afundar-se ainda mais sob o jugo da vida inferior no mundo material é uma questão toda particular. Mas não podemos deixar de advertir aos que procuram cultuar uma Vida de Saúde Espiritual, que pretender à angelização devorando os irmãos inferiores é o mesmo que "acender uma vela a Deus e outra ao Diabo".

O Reino do Cristo é mansuetude, amor, pureza e piedade, enquanto o mundo dos Humanos Carnívoros, sustentados pelos vícios, paixões, pelas impurezas e crueldades humanas. Deus não censura nem se ofende com os pecados humanos, porque isso é natural do Primarismo e da Ignorância do homem ao retardar a sua própria felicidade.

Não é preciso ser um abalizado psicólogo, experimentado nutricionista ou sábio, para distinguir quão mais delicioso é o sabor de vegetais e frutas, em relação à percepção do paladar dos Rebotalhos de Cadáveres crus, assados e ensopados. Sem dúvida, é profundamente incoerente o cidadão do século XXI ainda transformar a sua barriga num cemitério. É algo justificável entre os homens das cavernas, antropófagos e até os vândalos e guerreiros selvagens e ignorantes, e inconscientes da natureza espiritual do homem.. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição, ou seja da morte.

O lombo de porco ou bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.

Na verdade, o organismo humano condiciona-se a qualquer dieta ou excentricidade alimentícia, adaptando-se facilmente às iguarias agradáveis como às comidas mais repelentes. Na Terra há povos que se deliciam com a carne apodrecida, tipo FAISANDÉE, queijo crivado de bichos, rãs. cobras e até escorpiões, pés de porco com chucrute, língua de jacaré, ou retalhos de estômago de boi. Os homens, na sua tradicional incoerência de paladar, despreza os mais saborosos caldos e sucos de frutas, para ingerir gorduras fétidas, músculos suarentos, miúdos de fígado ao molho de bílis, ou rins no espeto vertendo albumina malcheirosa.

O homem se transforma no melhor hospedeiro de vermes, parasitas, amebas, bacilos e germens nocivos, que lhe corroem as entranhas. É uma vivência estranha e perturbadora, em que o homem compete com os próprios animais nesse carnivorismo insensato, nivelando-se à maneira de nutrir-se do leão, chacal, tigre ou lobos. E ainda perdendo dasairosamente para o camelo, elefante, cavalo e até o boi, que são vegetarianos.

Sabemos que com tudo isso, ainda o homem indiferente e ignorante, pensa que não sobreviverá se não se alimentar de carne, e embora bastante consciente de sua estrutura espiritual, imanta-se aos patamares inferiores desde o passado, e não consegue se libertar, não porque não tenha força nem coragem, mas porque simplesmente não quer. Ele não quer, e ponto final.

Valdir Fiuza

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar
Muitas felicidadess!